Sempre fui cético em relação aos meus sentimentos relacionados ao projeto que idealizei em 2004 e que chamo carinhosamente de Zuando Som. É especial poder contar com os músicos e com o carinho do público. Antes do show, na Feira do Livro de Osório, comentava com o Cristian Sperandir, sobre a dificuldade de conseguirmos atrair mais pessoas. Entendo perfeitamente que o processo é aquele conhecido popularmente como "formiguinha". Desta forma, venho percebendo que a cada apresentação, estamos levando mais pessoas para nos assistir. Ainda são poucos, mas fiéis. Tocar na região em que moramos, nos enche de alegria. O litoral gaúcho é de uma carência absurda de eventos, por isso, quando acontece alguma movimentação relacionada a Cultura, acho importante o Zuando Som levar a proposta da canção infantil autoral. Emocionante ver as famílias brincando com as crianças, os adultos cantando e todo mundo rindo na roda ou no trem que propomos sempre ao final de cada espetáculo. Uma pena que este olhar parta, na maioria das vezes, de nós ou do público. Ainda tenho a esperança, talvez por ser um romântico assumido, que a região em que moro tenha "olhos de ver" como diz o Ruben Alves. Estamos fazendo felizes a nossa parte. Não ficamos sentados reclamando da vida. Estamos na rua com o que acreditamos contribuir para mudar o mundo de cada um e o nosso. Obrigado de verdade pelo carinho! Um salve ao querido público e a "Superbanda" que também são uns "Superqueridos" Cristian Sperandir, Cri Ramos, Sandro Bonato, Tobias Falcão e Adriano Sperandir.
Fé e Pé pra todos nós!
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