Gosto dos filmes de super heróis. Fico feliz em saber que tudo vai acabar bem no final. Alguns voam, outros andam pelas paredes, são homens morcegos, tochas humanas e por aí vão as suas habilidades extra terrenas. Todos com poderes invejáveis e inacreditáveis! Acabei de assistir ao Thor com seu martelo voador e sua prepotência divina. O Tony Stark, o Bruce Wayne e até o humilde Peter Parker, com a gótica roupa preta de aranha já tiveram também seus dias de última bolachinha do pacote. Há alguns dias atrás li algo que perguntava sobre qual herói a pessoa queria ser e o motivo da escolha. Devemos lembrar que para existir o bem deverá existir o mal. Certo? Então, se não existirem os vilões não existem os heróis. Sabe qual o maior inimigo de um herói? A ausência do vilão. Sem o velho maniqueísmo não saberiam de que lado estão. Não vou nem comentar que a maioria dos heróis são do sexo masculino, pois isso daria margem a mais e mais reflexões. Gosto dos vilões! No X - Men torço pela turma do Magneto. No He-Man, me divertia mais com as risadas do Esqueleto do que com a transformação do monótono príncipe Adam no musculoso protetor de Etérea. Uma pena que estes filmes atuais estejam tão descomedidos. No trailer do Capitão América há trilhões de disparos com armas dos mais variados calibres. Será que um herói precisa usar de tanta força para vencer? Os efeitos especiais deixam tudo muito real. Nas revistas em quadrinhos os heróis eram mais ternos. Nos filmes, ando com saudade do Super Homem fazendo a terra girar ao contrário para salvar sua amada e inspirar uma canção do Gilberto Gil. Eu devo tá caduco mesmo! Pra mim, esses heróis moderninhos estão ficando óbvios, chatos e ainda por cima seguros demais. Se eu tivesse que escolher um herói, seria um vilão.
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