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sexta-feira, outubro 09, 2015

O carinho que temos recebido através dos e-mails e das redes sociais nos deixa cheios de energia para apostar ainda mais no que estamos realizando. Observo as crianças e fico realmente emocionado com a reação delas. Umas dançam, outras gritam, batem palmas, pulam, brincam com as letras e se divertem com o que estou cantando. São momentos mágicos que nunca vou esquecer! São Paulo é uma cidade especial para o Zuando Som. Desde os primeiros shows, ano passado, recebo a atenção do público e das mídias desta cidade. Já fomos para dois municípios do interior, além da capital. Chegamos em escolas, teatros, shoppings, feiras de livro e o carinho que emana das crianças e adultos é lindo. Não imagino mais viver sem este afeto todo. Sei que a estrada é longa, mas ninguém falou que seria fácil. Aliás, o que mais me disseram é que seria difícil e que a música é de poucos amigos. Isso sempre me assustou, porém meus medos me protegem o tempo todo. O medo é como a dor. Se aparecer, fique atento. O grande Waly Salomão dizia:  "Tenho os pés no chão... mas a cabeça eu gosto que avoe" sigo a risca este verso. Pra quem pensa que andar por aí mostrando o que cria para as crianças é fácil, ou que a gente trabalha somente para a própria vaidade, saibam que estão enganados e corretos. Claro que somos vaidosos, claro que gostamos de elogios, mas ninguém consegue mensurar o quando trabalhamos para fazer tudo rolar. Compor uma canção (letra e música) dentro de casa e ousar tocar para as crianças, exige cuidado, respeito, dedicação, ética e por aí a fora. Nunca fiz piadinhas do tipo, quem é do Grêmio? Quem é do Inter? Quem é Palmeiras? Quem é Corinthians? Acho isso bem feio. Prefiro perguntar, quem gosta de pirulito? Quem gosta de picolé? Quem tem medo da princesa? Do escuro?  Não escrevo se não tenho o que falar. Fico orgulhoso percebendo quantas famílias alcançamos. To falando tudo isso, pois tenho pensado como será envelhecer tocando. Há doze anos insisto em cantar para as crianças. Penso que mais doze anos e eu estarei com cinquenta, sessenta e como será que vai ser? Vai ser divertido e perigoso. O jeito vai ser cuidar da alma e do corpo, pois se tudo der errado não tenho um paraquedas reserva. A propósito, alguém por aí tem? 

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